quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Quanto aos salpicos...

Vivo rodeada de mar, de gaivotas, de barcos e de redes. Sempre foi assim. A minha mãe é alfacinha de gema, e sempre que ia a Lisboa de visita à familia, dava por mim a pensar naquelas pessoas nas filas de transito, nas paragens dos autocarros, nas correrias quando os sinais verdes acendiam nas passadeiras para peões.  Na altura chegava a achar graça, era tudo tão diferente...
Hoje agradeço, livra! Saio ás 5, meto-me no carro, e estou em casa em 5 minutos. Vejo o mar quando vou trabalhar e vejo-o também ao regressar a casa. Faz parte de mim.
É ao mar que me queixo quando algo me acontece e é com ele que festejo as minhas alegrias.
Cá está: sou assim, salpicada pelo mar e pela sorte.

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